Inúmeras pesquisas indicam a crescente preferência dos consumidores por empresas que defendem valores alinhados com suas próprias convicções e que assumem posições claras em relação a questões sociais, ambientais e políticas. O Brasil não fica para trás nesse cenário:
De acordo com o Edelman Trust Barometer de 2020, 97% dos consumidores brasileiros esperam que as marcas se envolvam na resolução de problemas sociais.
Além disso, 48% dos CEOs brasileiros consideram a pauta ESG (Ambiental, Social e Governança) uma prioridade máxima em suas empresas. A importância das práticas ESG também é destacada, com 95% das empresas brasileiras afirmando que as têm como uma prioridade (Aberje). Vale ressaltar que o "S" na sigla se refere ao impacto social, ou seja, o compromisso com a comunidade local.
No entanto, ficar apenas a comunicação não tem sido mais suficiente: os consumidores esperam ações práticas.
Onde estão as marcas quando a casa Neon Cunha Pede socorro? E quando a proibição ao casamento homoafetivo entra em pauta no congresso? No mês de novembro, muitas marcas falarão sobre Consciência Negra, enquanto isso o secretário de cultura de Salvador denuncia a falta de patrocínio aos eventos de cultura negra da cidade. Em breve a legalização do aborto deve ser votada no STF. Quais são as marcas que vão nos apoiar?
Nas salas de reunião, reina a aversão aos temas considerados polêmicos, ou seja, qualquer posicionamento político mais explícito e que possa desagradar algum lado. Tentando fugir deles, as marcas acabam criando polêmicas que elas mesmas não previam, como vimos em diversos exemplos recentes.
4 atitudes que as marcas devem tomar:
Tomar posição em questões sociais é um desafio que envolve escolhas e riscos. Dá medo mesmo.
Para guiar marcas neste cenário, oferecemos o serviço de Análise de Risco: nossa rede de especialistas em gênero, raça, classe, LGBTQIAP+ e outras intersecções analisa campanhas em seus diferentes estágios: do conceito às peças principais, e aponta vulnerabilidades e fortalezas de acordo com a nossa escala de risco. Tudo com a agilidade que o mercado demanda.
Tem quem clame por um departamento de vai dar m*, mas aqui acreditamos em metodologia e novos olhares para o processo criativo.
Bora botar a mão na massa?
A Casa Neon Cunha, que acolhe a população LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade, precisa de ajuda para continuar existindo. Você pode ajudar com uma doação ou desenhando um projeto mais duradouro de apoio. Vai lá.
A extrema direita no congresso continua tentando pautar a proibição ao casamento homoafetivo. Demonstre seu apoio assinando a petição criada pelo Pastor Henrique Vieira ou crie projetos que pautem e apóiem casais do mesmo sexo.
Em Novembro Salvador irá receber mais de 20 eventos produzido por e para pessoas negras. Com nomes como Viola Davis, Ângela Basset, Victoria Monét, Alcione, Iza, Baco, Luedji Luna, rodadas de aceleração, negócios e tecnologia e a exposição “Um Defeito de Cor”. Para apoiar, fale com Pedro Tourinho, secretário de cultura.
A 65|10 está aqui para ajudar a criar projetos de impacto, calibrar a comunicação e desviar dos riscos inerentes à atuação política de marcas e empresas. Fala com a gente pelo 6510@meiacincodez.com.br ;)
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